NASCEU em Vila Nova de Famalicão um NOVO ESPAÇO pensado, desenhado, estruturado e decorado de raiz para animais de companhia. Preparamos um ambiente que acreditamos ser diferenciador, desde os meios que dispomos ao conceito que esperamos transmitir.
Missão: uma clínica familiar que valoriza o contacto estreito com o tutor e paciente.
Queremos que todos se sintam acolhidos.
Compromisso: simplicidade e transparência.
Acompanhe o nosso progresso com estes 2 anos de estimação!
A doença periodontal é bastante frequente tanto em cães como em gatos. Tem um decurso lento e inicia-se quase sempre com uma gengivite (embora doenças sistémicas possam provocar quadros idênticos de forma aguda). Com a acumulação de placa bacteriana nos dentes e nas zonas "invisíveis" do dente (dentro das gengivas), estas ficam lesadas, em casos extremos, sempre inflamadas levando a dor, dificuldade em comer, salivação excessiva, má higiene do pêlo (já que os gatos deixam de se conseguir lavar), hálito desagradável e até queda de dentes.
Os fatores que predispõe este tipo de lesões estão relacionados com a higiene oral, com a textura e atrito da comida habitual do animal, com o ph da própria saliva, entre outras.
Depois de formado, o tártaro só pode ser removido com recurso a destartarização, que requer anestesia, deve ser removido com alguma brevidade antes de chegarmos à gengivite e consequentemente à doença periodontal.
Neste caso temos apenas algum tártaro com gengivas integras, e por prevenção fizemos a primeira limpeza desde animal agora, aos 7 anos de idade.
Depois disto e para manter os dentes e as gengivas em óptimo estado deve ser feita a escovagem dos dentes diariamente (com pastas apropriadas), não se podem usar pastas de humanos, atenção ao xilitol presente na maioria dos nossos dentífricos que é muito tóxico para os nossos pets, a ração seca deve ser mantida pela acção do atrito das bolinhas de comida nos dentinhos, e caso o animal tenha algumas reservas para fazer a higiene oral, existem no mercado pastas óptimas, enzimáticas, com um sabor agradável, que não requerem escovagem.
Estamos no caminho certo. No caminho da prevenção. Tutores atentos conseguem prevenir a doença periodontal.
Queremos ter os nossos séniores com os seus dentinhos todos, a preender e mastigar alimentos perfeitamente, sem dor, com gengivas saudáveis e com bom hálito.
Se o seu animal não é permissivo à escovagem mecânica dos dentes, fale com o seu veterinário assistente sobre a melhor pasta que não necessita de escovas.
Chocolate - muito tóxico uma vez que contém um alcalóide, a teobromina, que não é metabolizada nos animais de companhia como nos humanos, causando desde sinais gastrointestinais, alterações cardíacas, aumento da frequência e quantidade de urina e até convulsões. Pode ser letal; os sintomas podem surgir até 12 horas após a ingestão. A percentagem de teobromina é tanto maior quanto mais cacau tiver o chocolate, por isso o chocolate negro causará mais dano que o chocolate de leite.
Por outro lado não há antídoto para reverter o quadro e o seu veterinário assistente apenas conseguirá acelerar a eliminação do tóxico e controlar os sintomas.
O melhor mesmo é manter os chocolates bem longe dos nossos amiguinhos super ariscos e curiosos.
Como o nome sugere origina uma proliferação maligna das células da linha branca - células de defesa, mas vai muito mais longe, desde a imunodepressão e consequente susceptibilidade a todo o tipo de agentes infectocontagiosos, anemias, tumores, infertilidade, estomatomatites, etc.
A transmissão é feita de forma simples, por contacto com secreções ou outros fluidos corporais de gatos positivos. Por isso, todos os gatos que têm contacto com o exterior estão sujeitos a contrair a doença, mas há vacina para a prevenir.
Normalmente o que leva os tutores deste pacientes a consultar um veterinário são as comorbilidades consequentes da FeLV.
Depois de realizado o diagnóstico o gatinho deve ser resguardado não só pelo risco de estar mais sujeito a outras patologias mas para evitar contagiar mais felinos.
De acordo com a fase da doença será instaurada a melhor terapêutica de suporte maximizando a qualidade de vida, e uma vez que não existe, infelizmente, cura.
💡Não é uma doença contagiosa para humanos.
O trato urinário inferior é composto pela bexiga e uretra, sendo a uretra dos machos mais comprida, tortuosa e “estreita” que a das fêmeas, logo a incidência de obstrução total ou parcial é maior.
A obstrução uretral pode ser causada por cálculos (provenientes da agregação de cristais), por inflamações uretrais, detritos celulares ou mesmo espasmos da uretra.
São situações muito dolorosas e que põe a vida dos nossos amigos em causa.
As obstruções urinárias têm muitas vezes como consequência outras lesões em órgãos vitais, causando por exemplo insuficiência renal aguda.
Sinais de alerta: gatinho vocalizar na caixa de areia, urinar fora do seu WC, sangue na urina, vómitos, prostração...
Não há uma forma eficaz de prevenir as obstruções uretrais que ainda não tenham causa diagnosticada. Mas há fatores que as predispõe que podemos certamente contornar: alimentação de má qualidade, obesidade, stress (apesar de muitas vezes ser subjetivo em gatos), infecções urinárias recorrentes, pouca ingestão de água, entre outros.
Gatinhos com historial de obstrução uretral têm mais probabilidade de repetir o quadro, mas com a causa diagnosticada, existem formas de prevenir, nomeadamente dietas específicas, muito simplificadamente, para controlar o pH urinário tornando o ambiente impróprio para a formação dos cristais.
Quando há rutura de ligamento cruzado cranial a articulação do joelho fica com instabilidade derivado do avanço anómalo tibio-femoral. A animal passa a claudicar e tem bastante dor.
Para corrigir esta lesão estão descritas várias técnicas cirúrgicas mas a que hoje em dia é mais usada é a TPLO (osteotomia de nivelamento da meseta tibial) que consiste em corrigir o avanço e rotação tibial consequente da rutura do ligamento.
A recuperação demora cerca de dois meses (até à total calcificação óssea), sendo que inicialmente devem ser associadas técnicas de fisioterapia e posteriormente até à alta, repouso e passeios à trela. Após o período de convalescença o animal pode fazer a sua vida completamente normal e não se vai notar nenhuma alteração na sua marcha.
O vírus da esgana acomete sobretudo cães jovens não vacinados, o contágio é fácil e basta contacto direto entre eles.
Felizmente os surtos são cada vez menos frequentes já que há cada vez mais cães vacinados.
Provoca quadro gastrointestinal, respiratório, dermatológico e neurológico, podendo passar por todas as fases sequencialmente ou apenas por algumas.
O tratamento é sintomático já que não existem antivirais capazes de combater o vírus. Passa por isso por dar ferramentas ao sistema imunitário de cada indivíduo na tentativa de o tornar capacitado a eliminar o agente, tal como administrar medicação que previna o aparecimento de infeções oportunistas.
São animais cujo os sinais clínicos são exuberantes, as terapias são longas e grande parte das vezes sem sucesso.
Por causa disto, e de muitas outras doenças, lembre-se do quão fundamentais são as vacinas!
A síndrome dilatação torção gástrica é uma patologia grave, de carácter urgente e muitas vezes fatal.
As causas desta síndrome ainda não estão totalmente esclarecidas mas conhecem-se alguns fatores que a predispõe: raças grandes e gigantes, conformação corporal (cães de peito profundo), consumo de alimentos altamente fermentáveis, ingestão rápida de comida, exercício intenso após refeições, etc.
Acontece quando o estômago dilata bruscamente e roda sobre si próprio. Por consequência a vascularização gástrica e abdominal fica comprometida, o conteúdo do estômago fica aprisionado, já que não sai por meio do vómito nem desce para o intestino, havendo fermentação, acumulação excessiva de gases; daí em diante há uma espécie de efeito bola de neve, aumento do volume gástrico > compressão torácica > dificuldade respiratória... Em simultâneo o baço pode ser deslocado também para fora da sua posição anatómica natural havendo comprometimento dos seus próprios vasos, aumento do seu tamanho e às vezes rutura. Há portanto consequências circulatórias graves e o animal rápida e facilmente entra em choque.
O tratamento é cirúrgico mas a janela de tempo para a intervenção ser bem sucedida é curta.
Felizmente existe um procedimento profilático simples, de forma a prevenir esta patologia, que sugerimos realizar nas raças mais predispostas.
A gastropexia preventiva passa por fixar o estômago à parede abdominal do animal na sua posição anatómica normal, com recurso a uma sutura, criando uma aderência permanente, que evita que o estômago venha a torcer. É um procedimento simples e de recuperação rápida!
Porque prevenir é o melhor remédio.